III
… distantes são as travessuras e os inocentes dias da meninice…
Pondo de lado as “obrigações” ditadas por uma lucidez que nos impede as recordações, dou comigo a querer reencontrar-me e de quando em vez sou levado até tempos retidos no mais íntimo da memória, que nem mesmo o amarelecer das fotografias consegue fazer esquecer.
Sou despertado tão intensamente, que a saudade do tempo da inocência bate-me à porta de forma tal, que mesmo a lembrança da sala de aulas me mostra o quadro negro, no qual ainda restam vestígios de giz das contas que entretanto o “noves fora” da vida foi apagando.
Fechando os olhos, a memória insiste, levando-me em simultâneo a vários pedaços de tempo e a histórias plenas de alegrias e vivências, que de tão intensas que são fazem com que eu me perca…
…tal é o LABIRINTO DE EMOÇÕES!
(Fim)
Sem comentários:
Enviar um comentário